sábado, 10 de maio de 2008

A força

"Nada no mundo pode tomar o lugar da persistência.
O talento não pode, nada é mais comum que homens mal sucedidos com talento.
Gênios não podem, gênios desconhecidos são quase um provérbio.
Educação também não, o mundo está cheio de pessoas educadas e fracassadas.
Persistência e determinação são onipotentes.
O slogan 'siga em frente' já resolveu e sempre resolverá os problemas da raça humana"
Calvin Coolidge

terça-feira, 6 de maio de 2008

Amazônia: impunidade e displicência


Terras abandonadas e inférteis, queimadas constantes, exploração e cultivos ilegais em meio a um terreno inóspito e de beleza rara. Essa é a Amazônia conhecida a partir da mídia? É correto afirmar que não existem políticas públicas que visam a combater o problema da destruição gradativa do nosso patrimônio natural?
São variadas as formas de investimento com retorno no complexo amazônico. Complicado é citar qual chama maior atenção- ora pela falta de fiscalização ora pelo descaso. As mais visíveis incompetências observadas são a ilegalidade do fazendeiro agropecuarista e os projetos de assentamento para com o MST.
Em meados da década de 1960, fazendeiros sulistas foram incentivados a iniciar o processo de ocupação agropecuária no pólo amazônico. Até aí era permitido o desmatamento de 50% do terreno ocupado para a produção; hoje, só é permitido até 20%. Esta medida acabou levando os fazendeiros para a ilegalidade porém, como a fiscalização é precária e a reutilização do solo para o reflorestamento são caros, permanecem na falta sem culpa alguma. Há até quem se orgulhe da quantidade de árvores que já derrubou.
Dois órgãos do governo funcionam antagonicamente. Enquanto o IBAMA visa a preservar as espécies presentes nas fauna e flora, criando áreas de reserva, o INCRA assenta participantes do MST no mesmo local. Seria a falta de um órgão competente que posso gerenciar os dois?
São inúmeros os problemas a expor. É fato que não existe maniqueísmo nesse contexto. Ou se é vítima do governo e sua péssima política de reforma agrária. Ou se é vítima da "esperteza" humana. O estado precisa investir em gestão e o homem ser incentivado a andar conforme a lei, o que só ocorrerá quando houver uma rigorosa fiscalização e/ou até mesmo uma premiação financeira a quem age conforme os parâmetros preservacionistas.